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Dali, de Salvador

sexta-feira, 7 de março de 2008

Que nada na vida é por acaso, há muito tempo fui informado. E já vivi tempo suficiente para provar a veracidade do dito. Mas "seu" Jung e "seu" Campbel parecem apostar na minha incredulidade e nas últimas semanas se esforçam para que tudo ao meu redor sejam evidências e mais evidências de sincronicidade, inconsciente coletivo e conceitos que tais.

Hoje atentei que há muito meu filme preferido é um tal de O Anjo Exterminador, de um moço chamado Luis Buñuel, parceiro de um certo Salvador Dali na direção de um filme intitulado O Cão Andaluz (cuja imagem de uma cena ilustra esse humilde post). O Anjo Exterminador... sintomático, não? Não só pelo trocadilho (impagável) do título, mas também, por ser de um dos marcos do Surrealismo, estilo que tem marcado meus dias.

É sério, não duvidem. Para o bem e para o mal. Tanto que ontem eu e um amigo meu ali, vocês não conhecem não, diante da quantidade absurda de situações surreais all night long nos sentimos na obrigação de escrever um hai kai (gênero de poema oficial das Angels, aliás), que minimamente representasse esses dias de som, surpresa e fúria.

Ei-lo. Modestamente, devo dizer que é a tradução do que nos tem acontecido. Não exata, até porque sempre soube que a exatidão é um mito. Impreciso, inclusive. Mas aproximada (e bem humorada) do que temos vivido.

Que Dali, que nada
Surreal mesmo
é o povo Daqui!

1 comentários:

  1. Anônimo disse...

    Se é assim em Pequenópolis (referência saudosa a um blog ali vcs não conhecem não...), imagine o que pode se passar na terra-natal.
    Mas nada de se preocupar, planos mômicos irão se concretizar.
    Aí sim, os hai kais farão fila.
    Salvador! Sua nega está voltando! :)

    11 de março de 2008 às 07:39  

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