Blogger Template by Blogcrowds

Momento "Vitrola"

segunda-feira, 10 de março de 2008


Noites de trilha sonora inusitada na alma. E a certeza de que nunca o destino esgota sua capacidade de surpreender, dar rasteiras, abalar certezas e deixar tudo de cabeça para baixo. Ou não. Caetaneamente.

Há uma semana uma canção dos 80s não pára de ecoar. Baader-Meinhof Blues no Ipod mental martelando. "A violência é tão fascinante / E nossas vidas são todas normais / Mas você passa de noite / E sempre vê apartamentos acesos". Salve o mestre Renato, que, aliás deu o tom do fimde. E do início da semana.

Sim, porque o domingo foi marcado por Eduardo e Mônica. "E quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pelo coração? / E quem irá dizer / Que não existe razão?". Isso para citar a parte menos reveladora da letra.

Ou, como diria um amigo meu ali, vocês não conhecem não, que preferiu traduzir o turbilhão emocional do domingo com uma canção de um finado grupo de axé music (sim, isso mesmo!), que tem o singelo título de A nova loira do Tchan. Para ser específico, um certo trecho que define: "Ela é um ae-reoro-plea-plan-nê-ó-nó, um avião!... Voa! Voa!". Questões mínimas de gênero à parte.

Ainda me recuperando do momento Quixabeira do fimde anterior - "Amor de longe, benzinho / É favor não me querer / Dinheiro eu não tenho, benzinho / Mas carinho eu sei fazer até demais"- sou surpreendido pela nova trilha sonora. Fazer o quê? Haja capacidade de memória no tal Ipod.

Isso depois de um sábado igualmente "turbilhão", com tarde maravilhosa, noite das mais agradáveis e fervidas e final catastrófico. Aqui cabe uma ressalva, aliás. Noite com trilha sonora profética, eu diria, com direito a Folhetim e tudo. "Se acaso me quiseres / Sou dessas mulheres / Que só dizem sim...". E não é a mim que me refiro, se é que vocês entendem.

Enfim, "que venha o fogo então", para citar Renato em Fábrica. Por enquanto é tempo de dúvidas. Muitas informações intensas (minha nova palavra predileta) ao mesmo tempo. Será que o futuro aponta para Red Hot Chilli Pepers, tatuagens tribais, Pearl Jam, noites de tequila etc? Quem sabe? "E o resto desse romance só sabe Deus", como diria Gal Costa em Dez Anos.

No mais, uma certeza. Citando o mestre Renato mais uma vez, agora em Acrilic on Canvas, uma de minhas prediletas. " Às vezes é difícil esquecer / - Sinto muito, ela não mora mais aqui". E nunca foi tão bom ouvir/dizer isso.

P.S. Como confusão pouca é bobagem, acabo de baixar dois CDs do bardo Nando Reis. E tome-lhe "Não vejo a hora de te encontrar / E continuar aquela conversa / Que não terminamos ontem /Ficou pra hoje", de All Star; "O que você está dizendo? / O que você está fazendo? / Porque que está fazendo assim?" e "O que está acontecendo? / O mundo está ao contrário e ninguém reparou / O que está acontecendo? / Eu estava em paz quando você chegou", de Relicário; "A letra A do seu nome / Abre essa porta e entra / Na mesma casa onde eu moro", de A Letra A; ou "Não digo que não me surpreendi / Antes que eu visse, você disse / E eu não pude acreditar / Mas você pode ter certeza / De que seu telefone irá tocar / Em sua nova casa / Que abriga agora a trilha / Incluída nessa minha conversão...", de O Segundo Sol. Precisa dizer mais? Pelo sim, pelo não, melhor evitar CDs de Alcione e seu Menino Sem Juízo. Não é?


3 comentários:

  1. Anônimo disse...

    Me senti quase na Tempo FM!!!
    E Folhetim tem uma mais nova versão: "Sou dessas mulheres que só dizem sim, sim, sim, sim, sim, sim e sim."
    Mas em tom irônico, cairia perfeitamente finalizar com uma música da Xuxa.
    Afinal, viva a Rainha dos Baixinhos! Não, essa não. A nova... :)

    11 de março de 2008 às 07:32  

  2. Lingualguma disse...

    Meu Deus!

    11 de março de 2008 às 09:24  

  3. Thalles Walker disse...

    Se ganhar um corte de cetim, me fala, tá? Tô precisando tanto de um vestido de baile novo!

    11 de março de 2008 às 13:09  

Postar um comentário