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You say Hello, I say GoodBye!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008


O Ministério da Saúde informa: esse blog está fora do ar do por tempo indeterminado.
At last, bust not least, a requiem:


"Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes, amanhã...

Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Alvoroço em meu coração
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes, amanhã...

Que notícias me dão dos amigos
Que notícias me dão de você
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol"

( Nada Será como Antes)
(Milton Nascimento / Ronaldo Bastos)

Momento Paparazzo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008







Registro de Izabel e Alessandra chegando ao tapete vermelho do convescote natalício do último domingo. Reparem na largura providencial das saias...



















Flagrante do detalhe da saia de Izabel poucas horas depois, já no meio da festa. Pinça!!!! Quanta diferença... Tsc, tsc, tsc

"Eu estou atrasado!"


Sabe aquele coelho do clássico Alice no País das Maravilhas? É esse humilde escriba virtual, não duvidem. Semana das mais corridas dos últimos tempos e cada movimento do relógio torna-se uma perigosa ameaça ao que está planejado.

Hoje ainda, antes de arrumar as malas, missão de deixar pronta antecipadamente uma coluna ali, vocês não conhecem não. Entrevista internacional já na caixa de entrada de emails, mas falta traduzi-la e receber as fotos. É terrível depender da boa vontade de terceiros em dias tão conturbados.

Amanhã cedo, embarco para o Rio de Janeiro para entrevistar o Orixá Vivo. Seu mais novo disco, ao lado da outra diva cubana, desde ontem à noite toca no CD player do Loft do Soho. Puro encantamento.

Mal respiro após o compromisso carioca, embarco de volta para terras alencarinas na manhãzinha da quinta-feira. Dia longo no trabalho, correr para o Loft, trocar malas. E me preparar para mais viagem. Dessa vez com destino em São Paulo, madrugadinha de sexta, para outra missão profissional. Agora, são objetos de design de luxo a razão da jornada.

No sábado, mudança do hotel para casa de Bileo, afinal de contas, ninguém é de ferro. E jogação na noite e nos prazeres de Sampa na companhia de um amigo meu ali, vocês não conhecem não.

Domingo, o retorno again. Na esperança de que o périplo alivie incômodos sentimentais e traga mais leveza à vida. Que assim seja.

Cumpleanos gastronômico



Uma maratona gastronômica
/cinematográfica deu o start oficial da semana. Séquito reunido em torno de Margot, que comemorava cumpleanos e decidiu brindá-lo com um banquete de pratos servidos em filmes internacionalmente conhecidos (o mote surgiu a partir da coincidência com a data da entrega da 80ª edição do Oscar).

O menu, dos mais classudos. Muito franco. E com um plus charmosérrimo. Cada prato levou a assinatura de um dos amigos da aniversariante, numa demonstração de afeto e talentos culinários.Fina, a moça!

Papel fez Moussaka (Casamento Grego); Lingua assinou Beringela à Parmiggiana (O Jantar); Hype providenciou Risoto de Camarão (A Grande Noite); Argonauta, um maravilhoso Rosbife com Legumes (A Época da Inocência); Danuza em tempos áureos fez o Pudim (Volver); Helenovix caprichou no Quindim (Dona Flor e seus Dois Maridos); Deubex a princípio relutou, mas depois terminou por ser responsável por um dos maiores sucessos da festa, os Mojitos (Volver); Batgirl fez Guacamole (Como água para chocolate) e Designer preparou Blinis de Caviar e Creme de Leite (A Festa de Babete). Porque ele não é obrigado, claro!

E teve mais. Rodadas de Quiz testando conhecimentos de Oscar e uma (absurda) sessão de Dirty Dancing, com direito a risadas tantas e gritinhos. Muitos gritinhos. Ainda comentários pra lá de ácidos no tapete vermelho do Kodak Theatre, torcida animadíssima por Marion Cotillard, Javier Bardem dividindo opiniões, e pinças, muitas pinças (mas isso pede, aliás exige, um post próprio).

Foi um grande encontro de amigos, enfim. A ficar na história. Claro que alguns se fizeram ausentes. The Godess derrubada por uma virose implacável; Bileo pela distância absurda. Mas estavam lá em pensamento, que a gente sabe, tem fé e acredita.

Tintim!

Momento Beleza

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Então, tá!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Trechos da coluna
de hoje de Contardo Calligaris, publicada na Folha de S. Paulo. É um comentário a respeito do livro Me Larga! Separar-se para Crescer, do psicanalista francês Marcel Rufo, 62 anos, recentemente lançado no Brasil, e traz uma leitura impressionante (pelo menos na opinião desse humilde escriba virtual) sobre o separar-se. Vale a pena ler, acreditem.


"A leitura é, para qualquer um, uma ocasião imperdível para refletir um pouco sobre o conflito (que nunca pára de nos assolar) entre nossos sonhos de sossego e nossos anseios de independência -conflito especialmente complicado, aliás, porque ele se repete dentro de cada um dos campos que nele se enfrentam: o amparo da dependência é também o porto seguro que (mesmo remoto e fantasiado) nos dá a força de continuar navegando para o largo, e não há liberdade sem a nostalgia de um lar que nos prenderia.

Como escreve Rufo: "Prender-se, desprender-se, voltar, sair novamente, encontrar, abandonar... Toda a nossa vida segue esse movimento permanente". E relacionar-se significa encontrar um mágico equilíbrio nesse movimento: "Cada qual precisa do outro para se construir e se conquistar, para se tranqüilizar às vezes, e para compartilhar momentos, idéias e desejos. O outro é precioso na medida em que representa uma abertura para o mundo".

Ou seja: a solução do conflito entre dependência e autonomia nunca é definitiva e é um paradoxo. Como é possível encontrar amarras que nos libertem?

Em suma, o conflito entre nossa necessidade de amparo e apego e, do outro lado, nossa sede de separação e independência é central na constituição de nossa subjetividade e continua crucial durante a vida toda. Sugiro um exemplo.

Em geral, atribuímos tanto os apaixonamentos quantos as separações de nossa vida amorosa ao outro, que se revela, segundo os casos, sublime, incompetente ou sacana. Ou então, às circunstâncias, facilitadoras ou infelizes. Mas talvez os percalços de nossa vida amorosa sejam decididos por uma luta que se trava dentro de nós e que pouco tem a ver com as qualidades e os defeitos do outro ou com as adversidades do mundo.

Talvez a gente se apaixone e se separe sobretudo conforme o ritmo do antigo e inesgotável conflito interno entre nossas aspirações de navegador solitário (a imagem é de Rufo) e nossa nostalgia de uma fusão na qual, enfim, poderíamos descansar de vez. Prova disso?

Primeiro, obviamente, pense nas separações, por assim dizer, "abstratas": aquelas que acontecem em razão de um surto irresistível de independência num dos dois ou em ambos e, inversamente, naquelas que são maneiras de manter o conforto de outro apego: "Gosto de você, mas me largue, porque você me leva para liberdade demais; prefiro ficar aqui no quentinho".

Logo, lendo o livro de Rufo, é fácil reencontrar as modalidades da ruptura amorosa na lista dos percalços das separações pelas quais a criança conquista sua autonomia: separar-se para não ser abandonado, separar-se para crescer e medir o alcance de nossa liberdade, separar-se para testar o outro, para verificar que ele não nos deixará por isso, e por aí vai.

É como se os altos e baixos de nossa vida amorosa fossem, antes de mais nada, a expressão de um conflito entre liberdade e apego que está em nosso âmago e nunca se resolve.

À primeira vista, muitos acharão essa idéia incongruente com sua experiência. Mas, antes de descartá-la, façam o seguinte. Depois de uma separação, quando os "erros" e as "falhas" do outro se afastaram um pouco na memória e começam a parecer irrelevantes, pergunte-se, por exemplo: "Mas, afinal, por que nós nos separamos?" Na maioria dos casos, a gente não sabe responder."

Depois sou só eu...



Genial a resposta de Zeca Pagodinho a um repórter da Folha de S. Paulo, em entrevista recente. Humildemente, faço minhas suas palavras, assino embaixo (e morro de inveja por não ter sido o autor da frase lapidar). Como não sou de regular miséria, compartilho com vocês a pérola:

FOLHA - A cerveja não atrapalha a sua vida em nenhum momento?
ZECA PAGODINHO - Minha vida é que atrapalha a minha cerveja.

Yes!!!!!

Como assim?


Esse post é dedicado a um amigo meu ali, vocês não conhecem não. Pronto, falei.
:P

É chegada a hora

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Tem uma hora na vida em que se faz necessário encarar medos. Que hora é essa não faço idéia, só sei que vez por outra ela aparece e se impõe. Às vezes, é em situações profissionais. Noutras, são os medos d´alma, das coisas do coração. E tem os medos físicos mesmo, os medos sexuais (vai dizer que não tem?), o medo da finitude, os medos enfim.

Esta semana, um mero telefonema pôs-me frente à frente com um medo que há mais de uma década faço questão de deixar trancado - bem trancadinho - no armário. Por duas outras ocasiões, esquivei dessa "hora H" aos 47 do segundo tempo. Dessa vez, quase cai na tentação de fazê-lo novamente. Mas achei que poderia ser a última oportunidade de resolver essa situação e decidi enfrentá-lo.

Fácil não está sendo. Nem será quando a hora chegar, tenho certeza. Mas decisão tomada não se volta atrás. Por isso aceitei o convite (na verdade um desafio) e semana que vem embarco rumo à Cidade Maravilhosa.

Não, o medo a que me refiro não é o de voar. Pelo contrário, adoro a sensação de estar no ar. Nem é o temor à violência da capital. Nada disso. É de outra natureza o medo em questão.

É o medo de não saber como agir, de perder o raciocínio, de suar frio nas mãos, de engasgar a voz, de falhar por completo ao ser apresentado a.

É o medo de não saber como me comportar ao tê-la ali, à mão, ao lado, palpável. É o medo de fazer tudo errado ao vê-la jogar os cabelos para trás, sorriso escorrendo malicioso dos olhos.

E dirigir-lhe a palavra como se fosse nada fazê-lo, qual ato cotidiano? O que lhe dizer? O que perguntar para alguém que há muito se admira? Que há muito é companheira de dores, paixões, desditas e alegrias? Como se comportar perante um orixá vivo?

Definitivamente, não sei. O que vai acontecer quando o fato se der é mistério total para mim. Mas decidi mergulhar nesse precipício, fechar essa história, e tocar a vida para frente." De tanto brincar com o fogo, que venha o fogo então", como diz aquele rapaz de poesia urbana e delicada.

A mim, só resta - além de coragem - valer-me com mariabethâniavianatelesveloso nessa hora. E tenho certeza que ela me protegerá "do mal, do medo e das chuvas".

Que assim seja.

Queridos amigos

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Éramos tantos
. Muitos. Lu, Cal, Lucinha, Natal, Elen, eu, Zé, Gal, Guiu. E mais tantos outros.

Ainda somos tantos, mas não muitos. E foram tantas as farras, as gargalhadas, os perrengues, os afetos, as decepções, as dores, os aprendizados, as feridas a se curar. E curamos. De uma maneira ou de outra, curamos. E nos temos, ainda hoje.

Ainda somos muito. Um para o outro. Estou certo disso. Um menos aqui, uma mais ali. Todos tão distantes. Eu aqui, eles lá. Distantes, todos. Mas muito pertos no amor, mesmo que seja no pretérito mais que perfeito - sim, porque nosso pretérito é mais que perfeito.

Hoje, são outros os afetos a nos preencher. De algum modo. Mas "haverá sempre entre nós esse dito não dito, qualquer coisa no ar, esse desasossego". Ninguém passa impunemente pelo que passamos juntos. E foi bom. Muito bom.

Hoje carrego comigo a certeza que os nossos afetos inda estão vivos - entre nós. Pulsantes. E os sinto, vezemquando. Quando tudo fica por mais difícil - ou por demais feliz. Cal, Lu, Lucinha, Guiu, Elen, Zé, Natal, Gal.

Sempre os terei. Comigo, guardados em área nobre. E como disse o personagem de Maria Adelaide Amaral, "eu estou com uma saudade dilacerante de nós".

Mesmo.

Sobre encantamentos

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

E teve um jantar para celebrar tempos de calmaria, depois de tantas tempestades. Um jantar encantado, ouso arriscar. Poderia perfeitamente ser um episódio de Sex & the City. Poderia perfeitamente ser um encontro das Angels em um badalado restaurante na 5ª Avenida. Mas não foi. Foi mais. Foi uma celebração entre amigos, uma celebração à amizade, uma celebração à felicidade. Que parecia estar ali, à mesa, em estado bruto.

Risos frouxos, muitos. Conversa fluída, abundante. Tiradas, saias-justas, transferências (quase discretas) de acepipes entre os pratos. Orquídeas, jasmins e pitombas metidas a besta.

O locus não poderia ser outro. Uma festa fechada em um restaurante pan-asiático em sua inauguração. No menu, gastronomia tailandesa, japonesa, coreana e chinesa. E Martini Cocktails com mangostin e lichia, que são a última tendência nas melhores casas de Nova York. E brindes, vários, all night long. E nós, felizes. Quer programa melhor e mais hypado?

Tem mais. Um gerente de alimentos e bebidas alemão, que passou um ano na Ásia para montar o menu. Um chef paulista que morou quatro anos em Londres trabalhando nos mais badalados restaurantes asiáticos da Inglaterra. Uma maître delicadíssima a explicar a composição de cada prato. “Esse é um risoto tailandês. Feito com arroz tailandês – que é mais compridinho que o brasileiro -, passado no jasmin (daí o seu aroma forte), com um molho tailandês à base de coco, misturado com pequenos pedaços de manga, pimentão e camarões inteiros)”. Filé de atum com cuffins de berinjela e molho wasabi. E sobremesa de sorvetes de tamarindo e capim-santo, com gelatina de água de coco e algas marinhas, e salada de fruta.

Não faz a menor diferença se esse humilde escriba virtual é alérgico a peixes, crustáceos, mariscos e moluscos. E se dos seis pratos servidos só pôde comer um. Isso é nada. Foi um banquete dos deuses, não duvidem. Encantado tanto, que quando saímos do restaurante, no exato momento, uma queima de fogos nos esperava à beira-mar. Não minto, nem fantasio. Não me perguntem a razão do show pirotécnico. Ele apenas estava lá.

Para mim, era para nós. E é isso que interessa.


Momento "Chega de Saudade"

Quer saber? Já passa da hora.

Passa da hora de passar a mão na cabeça de quem não merece. Passa da hora de não segurar a onda. Passa da hora de não andar pra frente.

Passa da hora de respeitar a dor alheia e ignorar a minha. Passa da hora de protelar a próxima etapa do projeto Total Changing. Passa da hora de lamúrias (se nem eu aguento, imagine vcs).

O negócio é seguir o que diz aquele homem de olhos de verdes ali e ver que "agora, já passa da hora, tá lindo lá fora...".

E eu vou. Por que não?

Roller coaster

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Fosse este humilde escriba virtual gente de pouca fé, desconfiaria que "Deus - ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus" - anda meio atravessado com aquelas que têm asas. Desde um certo agosto tenebroso, são muitas as aflições a cruzar-lhes passarelas, quebrar-lhes saltos, borrar-lhes o rímel.

Uma hora The Beauty, noutra The Baby, mais acolá The Goddess. Nenhuma escapou de desditas, solavancos, abalos. E é quando se pára para enxergar de perto as razões das lamúrias que se dá a revelação da pequena epifania (para citar o mestre Caio, autor das aspas acima) e subverte-se a linha de pensamento.

Explico. É que quando era The Beauty a comer o croissant que Lagerfeld amassou, The Baby foi apoio de primeira hora e não deixou que ela descesse do salto agulha e abandonasse de vez as passarelas internacionais. Mais tarde, The Goddess chegou e não saiu de perto, zelando por cada ensaio de volta ao catwalk.

Quando The Goddess sofria mais que estagiária incompetente e mal vestida nas mãos de Anna Wintour, The Beauty e The Baby não piscaram nem com o flash mais forte, acorreram à sua companhia e recusaram a capa da Vogue America e da Elle France caso alguma do trio tivesse que ficar de fora (mesmo que às vezes chegassem a esperar madrugada adentro por um encontro marcado por ela e não efetivado).

Nos momentos em que The Baby esmorece e fica mais triste que candidata a America´s Next Top Model ao ser eliminada do programa por Tyra Banks, The Beauty e The Goddess cancelam entrevistas no David Letterman, suspendem prova de roupas para o desfile/despedida de Valentino e empenham seus cílios postiços e delineadores franceses a arrancar um sorriso da amiga.

É esta a epifania - "miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia a dia", nas palavras de Caio mais uma vez. As que têm asas se têm e isso faz toda a diferença em momentos de montanha-russa sentimental como estes. Até porque montanha-russa é assustador e divertido, mas sozinho não tem a menor graça.

Strike a pose!

O mantra

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A dor no joelho
já estava se tornando insurpotável quando decidiu seguir o conselho de uma amiga e arriscar um tratamento de Reeducação Postural Global, a tal RPG. Para quem desconhece o método, a RPG parte do princípio que muitos dos problemas posturais são resultantes do encurtamento das cadeias musculares. Daí, ser fundamental tratá-las como um todo e não só no lugar aparentemente lesionado.

Explicações técnicas à parte, o fato é que descobriu logo na primeira sessão que a cadeia do tal músculo no joelho começava justamente na virilha. Lugar que concentrava atenção e massagens da fisioterapeuta, enquanto, seminu, submetia-se ao tratamento. E era um tal de apalpar, amolegar e tocar nas proximidades das partes que por muitas vezes constrangia-se. E agradecia a Deus por ser uma mulher quem desempenhava tal tarefa. Dessa maneira, minimizava-se o risco de uma pronta reação da natureza, motivo de imediato vexame anatômico.

Até que um dia, ao chegar na clínica, a surpresa. A fisioterapeuta apresentou-o a seu novo estagiário, que naquele sessão iria se encarregar do tratamento. Num átimo de segundo olhou o moço e se desesperou. Era o fim, tinha certeza. E aqui, faz-se necessário um parêntese para apresentar o tal rapaz.

Flor da idade, mãos firmes, sorriso cativante. A bata branca, à guisa de uniforme, aumentava a possibilidade de fetiche quase indisfarçável. Fosse Jorge Amado chegado à fruta, não hesitaria em o descrever como um verdadeiro "pitéu", desses de encher a boca d´água. E estava ali, não só ao alcance dos seus olhos como perigosamente a caminho de sua virilha!

Danou-se tudo!, não se furtou a pensar. Precisava urgentemente dar um jeito de escapar do pior. A angústia aumentou quando o moço aproximou-se e perguntou, sem disfarces: "Tá pra que lado?", referindo-se à sua área de lazer. "Tá pra lá", quase não disse, dando a direção dos possuídos. Foi nessa hora que teve o insight. Concentraria o pensamento em milhões de coisas brochantes para o sangue não subir para onde não devia, era o jeito.

Da idéia à prática imediata. Mal as mãos do rapaz começaram a massagem técnica, incumbiu o juízo de visualizar, enquanto mentalizava initerruptamente, qual um mantra: "Buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta..."

Dur dur d'être bébé


E o Loft no Soho tem novo morador, digamos assim. Ele acabou de chegar e ainda está em período de adaptação, mas não há dúvidas que houve total identificação com a casa. Uma coisa cosmopolita, vocês sabem. Por enquanto, está à espera de um nome. Aceitam-se sugestões. Para inspirar os visitadores desse humilde espaço virtual, publica-se uma foto do recém-chegado.
Em tempo, a fita vermelha para afastar mau olhado já foi providenciada.

Simples assim...2

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008


Sabe aquele tipo de pessoa que não dá para explicar? É ela! O post abaixo foi uma mera tentativa de. E uma das descrições possíveis é sim um mix de Fernanda Young (de quem tem a ironia refinada, o sarcasmo e as tiradas rápidas) com Betty Lago (de quem tem todos os itens anteriores, mais a elegância, o savoir faire, o bom gosto e a intimidade com o mundo da moda).

Enfim, ela é hypada. Hypadíssima, aliás! Foi a responsável pelo projeto do Loft no Soho, tem a mania de falar enrolando displicentemente um cacho de cabelos e é dona de uma risada saborosíssima. Além de otras cositas mas...

Ela foi companheira de primeira hora nas turbulências cirúrgicas que Língua passou num nefasto ano que já terminou. E não só nas oftalmológicas, bien sur, como também no transplante emergencial de coração, se é que vocês me entendem. Não arredou - nem arreda - pé do seu Séquito em períodos adversos. É companheira de copo e de cruz, como diria um certo homem de olhos verdes ali, vocês não conhecem não, e como Arlindo´s Place e a Tropa da Elite podem confirmar a qualquer momento.

E isso não quer dizer que seja forte concorrente ao próximo Nobel da Paz ou esteja na lista de Canonização de Bento XVI. De jeito nenhum! E é exatamente aí que mora parte (eu disse parte) de seu encanto. É visceral, emotiva, impulsiva, um verdadeiro hurricane (como muitos de nós, para falar a verdade).

Nestes dias de folia momina nos desencontramos. Agendas tumultuadas dão nisso. Ela não pôde atender aos convites para conhecer os Jones, apesar de querer (I´m sure!). Eu não pude atender ao seu convite para nos encontrarmos, apesar de querer muito também. Uma coisa "Sofia Copolla", digamos assim, porque nós somos finos e temos referências idem.

O fato é que esse post tem a serventia de tornar públicos minha admiração e amor por ela (de quem estou com saudades, não nego) e anunciar que ela está na minha lista vip de todos os camarotes (carnavalescos ou não!). Beijo grande, darling!

Simples assim...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Betty Lago



+

Fernanda Young



=

Uma amiga minha luxo & riqueza vocês não conhecem não.



E não se fala mais nisso.

"O meu anel de bamba entrego a quem mereça usar"



Maratona sentimental e etilíca na folia momina. The Jones, definitivamente, não são facéis. Mas o que importa é ser feliz, mesmo que seja longe da farra soteropolitana. E perto dos afetos atávicos isso é possível sim.

Por falar em The Jones, a passagem da delegação caeté por terras alencarinas rendeu mote para mais de três temporadas de séries "familiares". Aff, é muito mais emoção que o telespectador precisa. E isso não quer dizer que tenha sido negativo. De jeito nenhum. Mas que é impagável todo mundo tentando segurar a onda em "homenagem" aos ilustres convidados, ah isso é.

E isso tudo regado a álcool, muito álcool. Com direito à festinha com quase todo o Séquito no Loft do Soho e praia, muita praia. E saias justas, muitas saias justas. Que a gente canta pra subir e vai pro céu rapidinho. E a gente finge que não tem e eles fingem que não perceberam.

Na quarta-feira cinzenta, reunião das Angels no Loft para assistir a capítulo inédito de Brothers & Sisters, com direito a Sex & The City de quebra. De imediato, conclusão compulsiva. Muito de nós na tela. Muito de situações ficcionais na nossa vida (sempre, aliás!).

Daí, inevitável dar uma de Carrie Bradshal e perguntar: "É isso mesmo? Será que a vida só é possível de ser suportável se ficcionalizada? Será que esses milhões de série que a gente consome conseguem ser tão próximas de nossa realidade assim? Será que nossas dores, crises, risadas e paqueras são tão universais (para não dizer banais)? Será que será que será que será? (mas isso já é Caetano que é uma outra história)"

Enfim, para quem é Angel, já foi Carrie, e se projeta em uma pletora de personas, mas nunca deixa de lado a vida real, não é uma questão fácil messsss. Nem há a presunção desse humilde escriba virtual de resolvê-la. É só para abrir a discussão. Fato é: não faltam emoções, revelações, reviravoltas mirabolantes. Tudo digno dos bons profissionais herdeiros da narrativa grega. Fato é: sobra vida, que pulsa forte. Sempre. Que assim seja. Eba!

P.S. O título desse post é um trecho da canção Não deixe o samba morrer, um samba composto em 1975. E é, sim, uma provocação a você leitor, e sua malícia instantânea.
:)
P.S.@ E teve Juliana Paes na avenida, a entrada triunfal de Heide Klum em White Mount, cenas de deusa Sheeva... mas isso é assunto para o blog de um amigo meu ali, vocês não conhecem não...