Lingualguma

Preciso dizer alguma coisa?!

De novo arrumando malas. A sexta viagem no ano. O que dá uma média de uma por mês. Quase um Zeca. Quase um André. Embora, muito franco, não seja esse o objetivo. Longe disso. Muitas das motivações foram outras. Algumas iguais, mas isso não vem ao caso.

Depois de tanto tempo sem aparecer por aqui (por várias razões), tento encurtar o papo. Há poucos dias cheguei de Terras Caetés, onde fui zelar pelo Poderoso Chefão. A experiência de voltar ao berço merece outro post, e respeitarei isso. Só me permito dizer que ele agora está bem, deu-se o melhor dos cenários possíveis, e é justamente por isso que escrevo.

Parto amanhã para Sampa. À guisa de participar de um encontro muito especial com um colega francês (muito mais graduado e respeitado, que conste em ata - por isso mesmo vou). De quebra, encontro com as Angels, em plena efervescência da semana de ter orgulho de ser quem se é. Oportunidade única.

Por aqui, Scarlet está dodói. Já tentei marcar consulta com o médico devido, mas só tem horário semana que vem. Antes, só se eu a levasse para a Emergência. Só que a moça é grande, melhor esperar a visita em casa. Mas isso se resolve na volta. Ela aguenta. Eu espero.

Antes de embarcar, pré-estreia de Quidam, agendada para esta noite, com Beto Stein. De quem quero sempre estar perto. Apesar de. Gente de primeira categoria e qualidade. Raro de se encontrar em qualquer momento. Mas, citando sempre um certo moço de olhos verdes, "o destino não quis". E dou o assunto por encerrado.

No mais, é mais. Muita vontade. Muita esperança que dias melhores virão. Muito a agradecer a muitos que partilharam alguns desses momentos de hiato. Que me fizeram saber vivo. E é isso. Agora é hora de arrumar malas.

Pelo MSN, Papel surpreende e me manda esse mimo. Um registro pré-histórico do edifício que hoje sedia o Loft do Soho. Olha que coisa mais bacana! Luxo & Riqueza, eu diria.

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Antes que eu me esqueça, o Carnaval foi o mais família caeté possível. E cercado do afeto da família alencarina, o que é melhor ainda. Designer foi dos mais elegantes, como sempre, nos recebendo em seu camarote VIP - com tratamento para lá de VIP, que conste em ata. Papel, presença constante, entusiasmada e sempre bem-vinda. Guabs, o lord costumeiro. Hype, uma coisa assim.. teatral - o que fez o maior sucesso! Beto Stein, melhor companheiro para todas as horas impossível, um verdadeiro achado (thanks God!). Até os pais de Little Cath apareceram. E com a própria. Um luxo só!!! Enfim, dias mais que felizes apesar da distância das folias oficiais. C´est la vie!.

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Menino, e não é que o Loft do Soho tem novo morador? Moradora, para ser exato. Atende pelo nome de Scarlet, a moça, e é senhora absoluta do office principal. Uma coisa... Só vendo para crer.

Há exatamente oito dias desembarcava de São Paulo, onde havia passado o fim de semana pós-carnavalesco, nas melhores das companhias - Biléo, Cinéfilo e Dentista. Nesse momento, arrumo as malas para voltar à Terra da Garoa. É a quarta viagem em menos de três meses, o que parece indicar que esse será um ano em trânsito. Literalmente.

Não que isso me incomode. Faz parte. Inclusive da profissão. Aliás, tirante a chateação óbvia de check-ins, voos e filas de espera, admito que adoro viajar. Mesmo ainda que a trabalho, como é o caso dessa viagem de amanhã.

Na pauta, assistir a uma sessão fechada do novo espetáculo do Cirque du Soleil, Quidam, e participar de uma entrevista coletiva. De quebra, na véspera, aproveito que estou por lá mesmo e assistirei ao show do grupo Keane, uma das grandes paixões musicais desse humilde escriba virtual (como os leitores desse blog já o sabem). Razoavél, vocês hão de convir.

A agenda cultural frenética, digamos assim, não pára por aí. Já de volta na quinta-feira, esperam por mim um show fechado de Marina Lima (que eu amo) e Zeca Baleiro (que acho meio chato, admito), disputando as atenções com o aniversário da Promoter (evento bacanérrimo que não perco há anos).

Isso depois de um fimde que teve despedida do Casal Itinerante, no sábado, e almoço natalício de Margot, no domingo. É, não se pode reclamar de tédio nesses dias. E tamanha agitação é um dos motivos pela ausência prolongada (e indesejada) desse humilde escriba virtual nesse espaço, pelo que me desculpo sinceramente com meus leitores.

Já que o ano começou mesmo, estou de volta à academia. Em novos dias e horários, mas com a mesma meta de, finally, um dia, entrar em forma (seja lá o que isso signifique). Fazem parte do pacote, também, novos hábitos tabagistas, alcóolicos e alimentares. Que Deus, Nossa Senhora da Guia e São Sebastião me ajudem!

Acabo de ler na coluna Front, da super-mega-ultra-bem informada jornalista do O Globo, Ana Cristina Reis, que Tom Cruise mede 1m64. Bingo!!!!!! Num falei que ele não tinha o tal do 1m70 propalado?!

Ana, que encontrou casualmente com ele (& family) jantando no (chic) restaurante Fasano Al Mare ainda reproduz na coluna publicada no caderno Ela deste sábado o seguinte (e genial!) diálogo que ouviu em uma mesa ao lado da sua durante o tal jantar.

Com a palavra, Ana:

"Na mesa ao lado, um poderoso empresário carioca comentou com a mulher:
- Mas ele é um toco!
- Quem dera um toco desse lá em casa - respondeu ela".

Alguém aí vai discordar????

Sim, ele é lindo, charmosíssimo e ultra-mega-power-plus simpático. Tudo isso constatado ao vivo, pessoalmente, sem nenhum truque de photoshop ou iluminação.

Sim, ele é baixinho, jura que tem 1m70, mas eu tenho cá para mim que é um tantinho menos. O que não é nada demais, francamente.

Não, ele não é forte, nem bombado, muito menos estouradaço como muitas barbies de plantão. Magro sim, mas com um corpitcho super em cima e definido.

Não, é praticamente impossível acreditar que o moço tenha 46 anos de idade (beirando os 47, na verdade). Com algum esforço pode-se imaginar a proximidade da quarta dezena de vida - não mais que isso.

Sim, agora mais que nunca é possível entender por que a miserável da Nicole sofreu tanto com a separação..

Sim, sentei na primeira fila, bem em frente a ele, e fiquei pertíssimo de sua ilustríssima pessoa durante 40 minutos (que passaram em poucos segundos!).

Sim, é verdade que ele me sorriu uma única vez. Mas que sorriu sorriu.

E mais não se fala sobre o ocorrido nesse humilde espaço virtual.

É ou não é genial?!

Prefiro nem comentar... (e que nunca passou por um momento desses que rasgue o primeiro post-it)

Mal cheguei, já estou partindo novamente. Dessa vez, com destino menos distante, digamos assim, mas com missão das mais glamourosas. Em poucos dias, embarco para o Rio de Janeiro (que é uma cidade maravilhosa, convenhamos). Coisa rápida, dessas viagens de ir num dia e voltar no outro. Mas irrecusável.

Meu propósito na capital fluminense é profissional. Mas nem por isso menos bacana. Vou até lá para entrevistar um certo ator de Hollywood cuja foto ilustra esse humilde post. Sim, isso mesmo, é ele o moço em questão. O tal estará em Terras Brasilis para divulgar seu novo filme, Operação Valquíria (é da produção em questão a foto acima) e reunirá a imprensa nacional para uma coletiva no Copacabana Palace (fino, o rapaz). E é claro que eu não poderia deixar de ir.

Antes que minhas leitoras (e leitores) mais afoitos peçam uma fotografia do moço (que continua lindo aos 47 anos, frise-se!), tenho que revelar que estão proibidas as fotos. Já fui devidamente informado pela assessoria de imprensa do evento que nem com celular poderei entrar na sala de entrevistas (terei que deixá-lo na ante-sala). Imagens só as escolhidas pelo próprio, feitas por um único fotógrafo contratado pela distribuidora do filme. Tá, meu bem?!

Trata-se de um grande astro. E não será esse humilde escriba virtual que contrariará suas vontades. Combinado assim?

Sim, já fui e já voltei. E tudo que tenho a dizer sobre o período lá é que foi maravilhoso. Não que isso seja óbvio. Não é de obviedades que trato aqui nesse post. Além da programação turística (praticamente obrigatória, claro!), passar 10 dias sozinho, em trânsito por um país desconhecido, com temperaturas não raro abaixo do 0º serviu de tempo e espaço privilegiados para reflexão, redimensionamento de afetos e, o mais importante, up-grade na auto-estima e na auto-confiança. Quer coisa melhor?

À guisa de companhia, três das mais hypadas. Danuza Leão, André Fischer e Maria Adelaide Amaral. Cada um de importância determinante em cada momento da viagem. Sério, minha jornada foi pontuada por provocações feitas por cada um deles. E isso fez todo a diferença.

A primeira foi Maria Adelaide, que quase me enlouqueceu com o "pote até aqui de mágoas e angústias" do grupo de amigos que se reencontra depois de anos em um velório no seu Aos Meus Amigos, que serviu de base para a minissérie Queridos Amigos, da Globo. Para quem viu a série, um aviso. O que se vê na tela é programa infantil perto da barra-pesada que é o livro. Porrada mesmo, de verdade. Impossível não se ver lá, não nos ver lá. Inda mais com o devido distanciamento geográfico e aproximação emocional. Eita nós...

Depois foi a vez de André Fischer e seu Como o Mundo Virou Gay. Delicioso. E nada melhor que estar vagando no primeiro mundo para refletir sobre orientação sexual, importância de amar verdadeiramente e respeitar esse sentimento. Bingo!

Por fim, lady Danuza e Fazendo as Malas, anti-guia de viagem por quatro cidades européias. Na verdade, uma releitura. Detive-me no capítulo dedicado a Roma (por que será?) e foi fantástico relaxar da "gincana-turística-marcando-pontos-em-cada-monumento-visitado" e me permitir curtir a cidade como se lá morasse. Ainda mais com a conivência e cumplicidade da moça. Perfecto!

No mais, roteiros gastronômicos saborosíssimos, muito vino rosso, alguns presentes na mala. E muita coisa para não esquecer. Como em toda viagem que se preze. Não é? Um dia, em breve, espero, quero voltar lá com vocês, com meu séquito e meu amor. Sem dúvida será muito mais divertido e prazeroso. Alguém duvida?

Este humilde escriba virtual está de férias (inacreditavelmente!). Portanto, nos próximos dias não desfrutarei da companhia de vocês, não verei o último capítulo de Maysa nem o tão esperado desfecho da vilã Flora, muito menos baterei ponto na Cachorra no próximo sábado. Fazer o quê? Não se pode ter tudo na vida. Mas daqui a 10 dias estarei de volta. E a gente certamente se encontra para colocar as novidades em dia.