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Tempo, tempo, tempo

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Curioso parar para olhar o efeito do Tempo nisso que chamamos de vida. Claro que quase nunca nos pertimimos fazer isso. São tantos os compromissos diários, tantas as obrigações, tantos os "que fazer", tantas farras para desopilar (porque ninguém é de ferro!), que somos cotidianamente atropelados por ele, Mr. Chronus.

E não se trata aqui dos efeitos físicos do passar das horas, dias, meses, anos. Não. Isso é assunto para outro post (talvez, um dia!). Falo do quanto nossa vida muda, nossas relações e expectativas em relação a mudam, dos que foram, dos que chegam. Do verdadeiro liquidificador sentimental a que somos submetidos e nem sempre nos damos conta. Afinal de contas, sobrevivemos.

Poucas vezes, muito poucas geralmente, pertimimo-nos nos aperceber da capacidade que temos em mãos de dar guinadas (profissionais, sentimentais, etc). E somos apenas levados. Noutras, quase sempre, praticamente nos recusamos a ver/sentir/constatar o que mudou, o que nos foi tirado, o que nos foi concedido.

Falo isso porque hoje me apercebi do tanto que mudamos (eu e meu Séquito, se é que tenho um) nos últimos 12 meses. Mudamos tanto, acreditem-me! E a tentativa de ressuscitar o Quiz, desta vez no Arlindo´s Place, é prova disso. Talvez até da irreversabilidade da passagem dessa ilustre divindade. Da epifania que é termo-nos.

De antemão, aviso que não se trata de um post saudosista. Até é, mas não só. Faço um convite, na verdade. Olhe para quem você era no fim de outubro de 2007, meros 12 meses atrás. Onde morava, o que esperava da vida, quem amava, em quem confiava, quem acreditava lhe amar, quem cria que confiava em você, quem você queria perto, o que queria da vida.

Feito? Olhe-se agora. Sei que não mudou tudo, mas com certeza mudou muito. Nova temporada, como costumamos dizer entre nós, elenco vivo de uma série a ser feita um dia, sabemos.

Conclusões? Nenhuma, claro. Importante é se aperceber de. E saber que somos bons, para nós inclusive. Here, there, & everyhere, com fé em Deus. É só a vida. E ela é assim mesmo.

"Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo..."
(Oração ao Tempo, Caetano Veloso)

P.S. Esse post é humildemente dedicado a Essencial, Papel, Beto Stein, Belatrix, Cinéfilo, Hype, Dentista, Margot, Designer, Guabs. Gente que sabe do que esse humilde escriba virtual está falando.

Espumantes no Sertão

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


"Juazeiro nem te lembras desta tarde
Petrolina nem chegaste a perceber"
O Ciúme (Caetano Veloso)


Quase 15 dias desconectado em casa. Muito a contar. Tempo escasso. Urgência de tudo. Ao trabalho então.

Fim de semana em pleno vale do São Francisco. Sol e frio de sertão brabo. Em trânsito entre Petrolina e Juazeiro. Uma ponte a ligar afazeres e diversão. Reencontro com velhos amigos com quem antes partilhara highlands escocesas e pubs londrinos. Existe definição mais apropriada para a globalização?

Sob o sol de quase 40º, espumantes, muitos espumantes. Brut, demi-sec. E passeios por vinhedos, vinícolas, parrerais de cabernets, tempranillos, shiraz. Intervalo mais que necessário depois de duas semanas de Anna Wintour. Surrealismo é pouco, quase nada.

Começo de uma semana que se anuncia das mais agitadas. Lançamento de revista nova, com potencial polêmico. Chegada de revista polêmica, com potencial de novidade. Profissional em evidência, super exposição à vista, a contra-gosto. Fazer o quê? Seguir, há que não se parar nem temer desafios.

Demonstração de afetos a granel. Da Metropolis, Papel sossega angústias, antecipa o devir. Cinéfilo compartilha com Papel a celebração. E Trivial é só notícia boa pelo Msn. Daqui, Beto Stein cerca de atenção, amor e apoio. Designer compartilha sucessos dele e brinda aos deste humilde escriba virtual. Margot faz convites, Essencial vibra com as novidades, Hype faz coro e aplaude, empolgado.

Bom estar entre vocês. Podem acreditar.

Então...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Fazer o quê?