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Super poderes

sexta-feira, 30 de maio de 2008

E depois são os mutantes da Record que têm super poderes.

O que dizer então de Silvia (Alinne Moraes), que, calçando uma bota cano longo e salto agulha, escalou sem esforço algum um muro de mais de 3 metros de altura e de lá pulou, lépida e faceira, pisando no chão de barro sem torcer o pé, quebrar o salto de 20 centímetros, nem esboçar qualquer dor muscular com o impacto?

Não sei não, só tenho certeza de uma coisa. A essa hora, Linda Carter deve estar muito puta da vida. Mas muito mesmo.

Mas não é só. A cena mais sem noção da última década é resultado da megalomania e egolatria de um certo novelista ali, vocês não conhecem não. Ver Alinne Morais descendo as escadas da mansão de sua mãe, contida em uma camisa de força e dispensando a ajuda dos enfermeiros da clínica psiquiátrica para onde será levada não é suficiente. É preciso que ela pare no meio da escadaria, vire para a câmera e diga, lânguida: "Estou pronta para meu close-up, senhor Maia"

Isso é o que eu chamo de traduzir erudição para a cultura pop. Porque, afinal de contas, todos os telespectadores entenderam que a cena era uma referência à seqüência final do clássico Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deuses, no Brasil), dirigido pelo mestre Billy Wilder em 1950, onde a personagem de Gloria Swanson desce a escadaria de sua mansão decadente contida em uma camisa de força, ao lado de dois enfermeiros da clínica psiquiátrica para onde será levada, vira para a câmera e diz, lânguida: "All right, Mr. DeMille, I'm ready for my close-up".

Sinceramente, é um pouco demassss para este humilde escriba virtual. Pior ainda se levarmos em conta o infame trocadilho sonoro entre dois diretores em questões (Maia e DeMille). Tsc, tsc, tsc.

Hieroglífica!


Não tivesse Fortaleza um calor senegalês, ousaria dizer que vivemos dias típicos das quatro da Big Apple. Sim, talvez pela proximidade da estréia mundial da versão cinematográfica das venturas de Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, o espírito das moças se fez presente como nunca entre nós. E não posso dizer que isso seja ruim.

Almoços para repercutir dates. Possibilidades de encantamento. Encontros quase casuais para apresentar pretês. Jantares no Loft. Aconselhamentos via ligações telefônicas. Necessidade de escrever sobre e para. Dates here, there & everywhere. To everyone. Unbelieveable!

E mais. Reviravoltas profissionais. Mudanças de rumo inusitadas. Convites. Encontros e despedidas. Fim de relacionamentos. Um grande almoço com o todo o Séquito agendado. Turning points dignos de roteiros. Diálogos que caberiam na série. Nessa e em outras a que costumamos assistir. E viver.

Enfim, se Carrie faz a linha egípcia na capa de um suplemento ali, vocês não conhecem não, é porque ela sabe que pode. E merece. Assim como se j0ga no MB de vez em quando, faz compras na 5ª Avenue alencarina e almoça no Expand. Não entendeu?!, então esquece.

A SEMANA

segunda-feira, 19 de maio de 2008


Não é por nada não, mas parece que Fortaleza virará um deserto de almas no próximo fim de semana. Todos, eu disse TODOS, já estão afivelando malas para se jogar na maior parada gay do mundo, em Sampa. Isso sem contar com os que já estão por lá. Fácil não vai ser mesmo.

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E a semana começa com a promessa de nova maratona de Queer as folk. Agora com a segunda temporada. Apesar de apontar problemas na estrutura dramática da série, de achar algumas situações insustentáveis, de ver excessos e exageros... adoro! Não posso fazer nada, acho que eu estou viciado e não vejo a hora de ter em mãos os próximos DVDs.

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Mas antes tem pré-estréia do novo Indiana Jones, que eu não perco por nada. Sou fã dos filmes desse rapaz desde o primeiro (lá se vão alguns anos) e a expectativa para o quarto (e provalvemente último) título é grande. Então, se algum leitor desse humilde espaço virtual estiver interessado em me acompanhar é só entrar em contato.

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Na seqüência, show do Monobloco no Beach Park (ok, não precisa lembrar que também vai rolar - na mesma noite - Araketu e Skank). O fato é que tem música eletrônica e as piscinas e o povo. Um alento mínimo no meio do tal deserto de almas.

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E o que mais aparecer, estamos na área. Thats it!

Love is in the air



Atende pelo nome de Lorenzo Martone, o executivo de publicidade brasileiro que está namorando o estilista Marc Jacobs. Na foto acima, o casal está saindo da festa de aniversário de Valentino, que rolou na última sexta-feira (infelizmente devido a problemas da agenda eu não pude prestigiar o moço).

Então, Martone tem 34 anos e os dois se conheceram em Paris, há dois anos, numa academia de ginástica (alguém ainda tem dúvida de como é importante malhar??). Na época não rolou nada porque ambos estavam compromissados com outros rapazes (finos, sem dúvida!). Esse ano se reencontraram em New York e decidiram dar uma chance ao amor.

Como diria um amigo meu ali, vocês não conhecem não, eu acho digno. E desde já Lingualguma torce pelo casal, que parece ser super fofo. Uma coisa assim, Love is the air...


P.S. Em tempo, Jacobs nasceu no dia 9 de abril, mesmíssima data que esse humilde escriba virtual. Só que uma década antes, muito franco. O zodíaco com certeza deve explicar nossas afinidades...

Feliz cumpleaños

sábado, 10 de maio de 2008


Há quem
desconfie de relações que comecem virtualmente. Esse humilde escriba virtual era uma dessas pessoas. Até que o destino me deu provas do contrário. Por mais incrível que isso possa parecer.

Corria o ano da graça de 2004 e, por um acaso desses da vida, estava eu em trânsito. Entre Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro, quatro meses longe de terras alencarinas. A trabalho. E, à guisa de diversão, recorria ao mundo virtual para saber do povo daqui.

Não é nada disso que vocês podem estar pensando. É mais simples. Blogs, como este. Lia vários, diariamente. Até porque tinha um, de nome igual, relato da jornada. Mas isso não interessa. O que conta é que esbarrei no blog dele. Não lembro como, mas esbarrei.

E foi amor à primeira leitura. Apaixonei-me por sua verve precisa. Suas redundâncias. Sua escrita fluída. Passamos a nos corresponder. Coment para cá, email para lá. E nos demos. Antes mesmo de nos vermos pessoalmente, encontramo-nos.

Juntos estamos até hoje. Depois de alguns hiatos, claro, até porque eles se fazem precisos para afirmação do afeto que nos une. Hoje, é o dia em que ele nasceu. Por isso este post. Hoje é o dia em que o mundo ficou melhor, acreditem-me.

Melhor porque ele está por aqui. Melhor porque ele é bom. Melhor porque ele é nosso, do Séquito (por mais que insista em se manter ausente, por vezes). Melhor porque ele é do Mundo. E é Hype. Hipadíssimo para ser preciso.

Melhor porque finalmente ele está começando a deixar os 20' e já já vai se aperceber que a vida é bem mais que isso. Melhor porque ele é e está. E vai continuar sendo. Por muito tempo.

Feliz cumpleaños, hermoso compañero.



Dona Omara...

segunda-feira, 5 de maio de 2008


"Dona Omara... Dona Omara...."

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Sim, a maratona do feriadão começou com show do Orixá Vivo e da Diva Cubana na melhor das companhias. Espetáculo impecável, repertório preciso e precioso, emoção à flor da pele. Não fosse a platéia, mal-educada como poucas, teria sido tudo perfeito. Mas as pessoas ainda insistem em se comportar como se estivessem em uma churrascaria, berrando as letras das canções, ignorando grosseiramente a atração que não conhece e deselegâncias que tais. Fazer o quê? Vale a beleza da arte compartilhada, que é o fica para quem interessa.

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"Dona Omara..."

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Sim, teve a chegada do Primo. Reencontro emocionado depois de uma década de ausência. E quilômetros de conversa para colocar em dia, mesmo que desde o primeiro momento, todo o tempo parecesse que nunca houvéssemos nos separado. É incrível como os verdadeiros afetos conseguem sobreviver a ocasionais ausências físicas, ao distanciamento profissional. E isso é o que há de mais legítimo, não duvido.

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"Dona Omara, volte..."


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Sim, houve farras homéricas, como reencontros desse porte merecem. Teve praia na quinta-feira, tardinha. Teve reunião das Angels na sexta (depois de longo tempo de estio). Teve reunião do Séquito no sábado (que deveria ser breve, como sempre, e terminou no Loft às 6 da manhã, só para variar um pouco). Teve despedida no domingo.

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"Volte, Dona Omara, volte..."

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Sim, as saias justas. É claro que se fizeram presentes. Muitas, de vários modelos e inspirações. Cortes, cores, tecidos. Mas justas. Todas. E uma certeza confortadora. Se até o Orixá Vivo tem que vesti-las, por que não nós, pobres mortais nesse mundo de meu Deus? É isso.

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"Dona Omara, volte. Volte Dona Omara..."

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Até porque, para bom entendor, meia citação basta.