O mantra
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
A dor no joelho já estava se tornando insurpotável quando decidiu seguir o conselho de uma amiga e arriscar um tratamento de Reeducação Postural Global, a tal RPG. Para quem desconhece o método, a RPG parte do princípio que muitos dos problemas posturais são resultantes do encurtamento das cadeias musculares. Daí, ser fundamental tratá-las como um todo e não só no lugar aparentemente lesionado.
Explicações técnicas à parte, o fato é que descobriu logo na primeira sessão que a cadeia do tal músculo no joelho começava justamente na virilha. Lugar que concentrava atenção e massagens da fisioterapeuta, enquanto, seminu, submetia-se ao tratamento. E era um tal de apalpar, amolegar e tocar nas proximidades das partes que por muitas vezes constrangia-se. E agradecia a Deus por ser uma mulher quem desempenhava tal tarefa. Dessa maneira, minimizava-se o risco de uma pronta reação da natureza, motivo de imediato vexame anatômico.
Até que um dia, ao chegar na clínica, a surpresa. A fisioterapeuta apresentou-o a seu novo estagiário, que naquele sessão iria se encarregar do tratamento. Num átimo de segundo olhou o moço e se desesperou. Era o fim, tinha certeza. E aqui, faz-se necessário um parêntese para apresentar o tal rapaz.
Flor da idade, mãos firmes, sorriso cativante. A bata branca, à guisa de uniforme, aumentava a possibilidade de fetiche quase indisfarçável. Fosse Jorge Amado chegado à fruta, não hesitaria em o descrever como um verdadeiro "pitéu", desses de encher a boca d´água. E estava ali, não só ao alcance dos seus olhos como perigosamente a caminho de sua virilha!
Danou-se tudo!, não se furtou a pensar. Precisava urgentemente dar um jeito de escapar do pior. A angústia aumentou quando o moço aproximou-se e perguntou, sem disfarces: "Tá pra que lado?", referindo-se à sua área de lazer. "Tá pra lá", quase não disse, dando a direção dos possuídos. Foi nessa hora que teve o insight. Concentraria o pensamento em milhões de coisas brochantes para o sangue não subir para onde não devia, era o jeito.
Da idéia à prática imediata. Mal as mãos do rapaz começaram a massagem técnica, incumbiu o juízo de visualizar, enquanto mentalizava initerruptamente, qual um mantra: "Buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta, buceta..."
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Eu soube com outra palavras: "Pri.., pri..., pri..., pri..."
Mas indelicadeza minha lembrar tal codinome.
História memoráveis de Heidi!!!
12 de fevereiro de 2008 às 20:23
S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!
13 de fevereiro de 2008 às 04:08
essa história é a M-E-L-H-O-R!!!!!
13 de fevereiro de 2008 às 13:12
Heidi é ótema.
13 de fevereiro de 2008 às 13:21
A- DO- REI ...
13 de fevereiro de 2008 às 16:35
Muito boa!!!!!
13 de fevereiro de 2008 às 16:38