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Sobre encantamentos

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

E teve um jantar para celebrar tempos de calmaria, depois de tantas tempestades. Um jantar encantado, ouso arriscar. Poderia perfeitamente ser um episódio de Sex & the City. Poderia perfeitamente ser um encontro das Angels em um badalado restaurante na 5ª Avenida. Mas não foi. Foi mais. Foi uma celebração entre amigos, uma celebração à amizade, uma celebração à felicidade. Que parecia estar ali, à mesa, em estado bruto.

Risos frouxos, muitos. Conversa fluída, abundante. Tiradas, saias-justas, transferências (quase discretas) de acepipes entre os pratos. Orquídeas, jasmins e pitombas metidas a besta.

O locus não poderia ser outro. Uma festa fechada em um restaurante pan-asiático em sua inauguração. No menu, gastronomia tailandesa, japonesa, coreana e chinesa. E Martini Cocktails com mangostin e lichia, que são a última tendência nas melhores casas de Nova York. E brindes, vários, all night long. E nós, felizes. Quer programa melhor e mais hypado?

Tem mais. Um gerente de alimentos e bebidas alemão, que passou um ano na Ásia para montar o menu. Um chef paulista que morou quatro anos em Londres trabalhando nos mais badalados restaurantes asiáticos da Inglaterra. Uma maître delicadíssima a explicar a composição de cada prato. “Esse é um risoto tailandês. Feito com arroz tailandês – que é mais compridinho que o brasileiro -, passado no jasmin (daí o seu aroma forte), com um molho tailandês à base de coco, misturado com pequenos pedaços de manga, pimentão e camarões inteiros)”. Filé de atum com cuffins de berinjela e molho wasabi. E sobremesa de sorvetes de tamarindo e capim-santo, com gelatina de água de coco e algas marinhas, e salada de fruta.

Não faz a menor diferença se esse humilde escriba virtual é alérgico a peixes, crustáceos, mariscos e moluscos. E se dos seis pratos servidos só pôde comer um. Isso é nada. Foi um banquete dos deuses, não duvidem. Encantado tanto, que quando saímos do restaurante, no exato momento, uma queima de fogos nos esperava à beira-mar. Não minto, nem fantasio. Não me perguntem a razão do show pirotécnico. Ele apenas estava lá.

Para mim, era para nós. E é isso que interessa.


2 comentários:

  1. Anônimo disse...

    luxo e riqueza!

    15 de fevereiro de 2008 às 16:38  

  2. Anônimo disse...

    Inesquecível.
    E não. Não vou voltar pra Bahia! :)

    18 de fevereiro de 2008 às 15:50  

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