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Alguma coisa acontece no meu coração...

sexta-feira, 7 de março de 2008


E teve São Paulo, no fimde passado. E nunca essa cidade foi tão sinônimo de afeto. Pelo menos para este humilde escriba virtual. Amores escorrendo pelas veredas da Selva de Pedra. Parecia miúda, a grande metrópole, tantas foram as demonstrações de gostar.

E teve Léo, Bia e Davi. Cada vez mais uma parte de mim que mora por lá. Na bagagem de volta, a certeza de não estar só, enquanto eles estiverem por esse planeta, tamanhos os cuidados, alegrias, compreensão, gentileza e felicidade em estar juntos. De novo.

E teve Claudim, irmão de primeira hora e perfeito companheiro de jornada. Companhia providencial e das mais necessárias, responsável por muita parte do encanto da estadia em Sampa.

E teve a Van e sua pequena, que está enorme. Reencontro que deixou claro o que nos une. E não é pouco. Parecia que fora ontem que nos vimos, entre uma e outra pergunta do Quiz. O tempo real sem fazer a menor diferença. Assim como deve ser entre os que se têm.

E teve supresa. Das boas. Como encontrar a Lili no sinal, 20 anos depois, e reconhecermos em nós os adolescentes que fomos, estudando teatro em BH no fim da década de 80. Uma coisa Queridos Amigos.

E teve aquisição das mais luxuosas, Caro. Uma pérola de inteligência, elegância e delicadeza. Além de beleza, que é fundamental (e não sou eu quem diz isso...).

E teve o amor dos daqui, fazendo companhia via embratel quase 24 horas por dia. A par de cada passo, conquista, farra.

E teve saia justíssima de napa sem um fenda lateral sequer. Até porque era esse humilde escriba virtual quem viajava, se não tivesse não o seria. Nada que dois dedos de diplomacia e educação não resolvesse rapidamente.

Em compensação, teve o encontro. Sim, o encontro da madrugada do sábado, que deveria ser fortuito por definição, mas se desdobrou em café da manhã na Hadock comecinho do dia, jantar à noite na Vila Madalena, bar com os meus depois, e a alegria de ter um ao outro all nigth long. Em paz, e na serenidade do querer. Pequena epifania traduzida em emails ao longo da semana.

E tem a vida que anda, corre e se refaz sempre. Moto contínuo. Porque a gente precisa. E merece muito.

P.S. E teve o orixá vivo no Rio, dias antes, mas isso é assunto para outro post.

2 comentários:

  1. Anônimo disse...

    É fantástico quando finalmente temos esse tipo de revelação, quando descobrimos que todo o lixo emocional que às vezes nos impede até de respirar normalmente serve apenas de pano de fundo contrastante com aquilo que realmente importa, e que está lá, à nossa mão, com uma beleza tão avassaladora quanto desapercebida: nossa família, nossos amigos e nosso riso fácil quando estamos cercados por eles.
    Aceitemos a enorme facilidade de sermos felizes.
    Beijo

    8 de março de 2008 às 08:30  

  2. Bia disse...

    aiii

    que lindo!

    mas foi isso mesmo né?

    e ficou a saudade, né compadre?

    9 de março de 2008 às 20:25  

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