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Bilhete

sábado, 26 de janeiro de 2008


Pra começo de conversa, queria agora ser só colo.
Minto.
Queria também ser sedativo dos mais fortes. Analgésico dos mais eficazes. Qualquer coisa que parasse essa sangria desatada (discreta, muda, calada, mas desatada).
É tempo de perdas, I know, mas nenhuma dor é permanente, saiba.
Amanhã, semana que vem, em fevereiro, daqui a pouco, tudo vai estar bem.
Acredite.
É só uma questão de paciência, fé e perseverança (ou manter a "mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo", como diria Walter Franco).
Enquanto dias melhores não chegam, estou aqui. Ao alcance de uma ligação, da batida na porta, da mensagem virtual. Abraço exato para caber você e sua dor, que é passageira. E sua alegria, sua vontade de viver, sua felicidade que transborda, que são perenes.
E quando dias melhores chegarem - em breve, breve, eu sei - continuarei na área, tenha certeza. Porque se é bom ter quem segure a onda na hora do perrengue, melhor ainda é ter com quem dividir gargalhadas, varar madrugadas, sambar no meio da rua, comentar pretês, mandar beijos soprados, desfilar no corredor, afastar o capuz e ensaiar a egípcia.
Enfim, esse bilhete é só para lembrar que você não sai do alcance das minhas vistas nem do meu coração.
E essa vigília é prazerosa, não duvide.
Beijo grande,
:)

2 comentários:

  1. Anônimo disse...

    Sem palavras...
    Acho que o silêncio reconfortante é a melhor resposta. :)

    27 de janeiro de 2008 às 06:58  

  2. Thalles Walker disse...

    Lembrei que falaste de um post pras Angels. Se não foi esse, vou sentir como se fosse com uma ponta de inveja.

    *lágrima*

    Sei não.
    Me senti acolhido e feliz, mesmo no olho do furãcão.

    Te amo, baby!

    28 de janeiro de 2008 às 13:34  

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